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MAI
22
22 MAI 2017
PROMOÇÃO SOCIAL
Prefeitura promove campanha de conscientização sobre abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes
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Uma blitz realizada na tarde desta segunda-feira (22) na Praça Levy Vitoi de Freitas concluiu uma série de ações que várias frentes da Administração Pública iniciaram conjuntamente no dia 08 de maio para alertar os claudienses sobre o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes. A iniciativa faz alusão ao dia 18 de maio, data da campanha nacional de combate a esses graves tipos de violência infanto-juvenil.

Representantes do Conselho Tutelar, CRAS, CREAS, CMDCA, CACI e parceiros da sociedade civil visitaram escolas e fundições a fim de orientarem pais ou responsáveis a identificarem os maus tratos e denunciarem os agressores de crianças e adolescentes. Nos locais, os agentes da ação fixavam a flor, símbolo da campanha, e trabalhavam a conscientização sobre o assunto. Conversas constantes com os filhos no sentido de não permitirem o toque em suas parte íntimas, foi um dos temas abordados.

Os encontros se deram por meio das reuniões de pais nas escolas e com agendamento de visitas em fundições. No Centro da cidade, a ação que estava prevista para o último sábado (20) foi prorrogada para segunda-feira (22) devido à chuva e contou com a presença do vice-prefeito Canarinho que auxiliou na panfletagem e adesivação de carros sobre a campanha.

Em casos de conhecimento ou suspeita de algum desses crimes, a denúncia pode ser feita pelo disque 100, 190 ou procurando o Conselho Tutelar da sua cidade.

POR QUE 18 DE MAIO?

No dia 18 de maio de 1973, uma menina de 8 anos foi sequestrada, violentada e cruelmente assassinada no Espirito Santo. Seu corpo apareceu seis dias depois carbonizado e os seus agressores, jovens de classe média alta, nunca foram punidos. A data ficou instituída como o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes” a partir da aprovação da Lei Federal nº. 9.970/2000. O  “Caso Araceli”, como ficou conhecido, ocorreu há mais de 40 anos, mas, infelizmente, situações absurdas como essa ainda se repetem.

 

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