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Os resultados do levantamento mostram um Índice de Infestação Predial de 13,6%, para Aedes aegypti, sendo que o ideal é de 0,9%. O valor do índice apresenta um alto risco, uma vez que, como é de conhecimento geral, o Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue 

Segundo o Setor de Vigilância, “quase 90% dos focos foram encontrados em imóveis com presença de pessoas [...], com ênfase para nossas indústrias e residências”. Ou seja, a maioria dos focos estão em locais onde é possível fazer o controle da água parada.

Ainda de acordo com o levantamento, os principais recipientes com focos foram pratos e vasos de plantas, bebedouros de animais, sucatas, lixos passíveis de reciclagem e demais materiais descartados e inutilizáveis. 

O Setor de Vigilância em Saúde já se mobilizou, iniciando os mutirões de limpeza com uma ação no “Buracão” dos bairros Santa Maria e Conjunto Habitacional Lázaro Gabriel de Melo. Além disso, de acordo com chefe do setor, serão intensificadas as inspeções nos pontos estratégicos da cidade.

Apesar da atuação dos agentes epidemiológicos, é imprescindível a atitude de cada cidadão no combate à Dengue, Zika e à Chikungunya. “Faz-se necessária uma atenção redobrada de cada cidadão para com seus imóveis e empresários em seus pátios e instalações em geral”, afirma o setor de Vigilância. Não deixar acumular água parada e realizar o descarte correto dos recicláveis e outros resíduos é uma responsabilidade de todos. 

Ainda vale lembrar que, além do cuidado realizado por cada claudiense em suas casas, indústrias e comércios, receber os Agentes Epidemiológicos também é parte fundamental do combate à Dengue.