Mais de 80% dos criadouros do mosquito transmissor foram encontrados nas residências. Índice é alarmante.
Entre os dias 08 e 12 de janeiro treze agentes epidemiológicos realizaram no Município o primeiro Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do ano. A metodologia ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação do mosquito transmissor da Dengue e outras doenças e, consequentemente, alerta sobre os possíveis pontos de epidemia da doença. Com IPP (Índice de Infestação Predial) de 9,9% - sendo que o índice satisfatório é de 0 a 0,9% - a situação é preocupante em Cláudio apontando alto risco para epidemia.
Apesar da ampla divulgação em todos os veículos de imprensa sobre como evitar a proliferação do vetor, os dados apurados ainda indicam que a maior parte dos criadouros foram localizados nas residências, sendo os principais focos: lixo doméstico, vasos de plantas, bebedouros de animais, reservatórios de água, caixas de passagem, desgelo de geladeira, etc. Sendo assim, é de suma importância que os cidadãos façam uma constante fiscalização em suas propriedades a fim de eliminar esses criadouros.
CLÁUDIO JÁ AMARGOU SITUAÇÃO EPIDÊMICA
No final de 2015, um número alarmante de casos suspeitos da doença foi detectado pela Secretaria Municipal de Saúde fazendo com que o Município agisse rapidamente para o controle da epidemia. Para se ter uma ideia, em 2014 foram 78 registros de casos suspeitos, contra 778 notificações em 2015. Diante do significativo aumento das notificações dos casos de dengue, o Município decretou situação de emergência em 05 de janeiro de 2015. A partir dessa medida, ações enérgicas e emergenciais foram realizadas para o combate ao mosquito transmissor como a contratação de mais agentes epidemiológicos e viabilização de um Ultra Baixo Volume (UBV) veicular, popularmente conhecido como “fumacê”.
