União da comunidade e poder público são essenciais para o combate ao Aedes aegypti
O último Levantamento de Índice Rápido para Aedes aegypti (LIRAa) realizado em Cláudio entre os dias 9 e 12 de janeiro revela dados preocupantes. O estudo mostra que há médio risco para epidemia no Município com IIP (Índice de Infestação Predial) de 3,6%. A partir de 4%, o IIP já indica situação de alto risco para epidemia. Diante do alerta, toda a atenção da comunidade é importante para afastar uma situação epidêmica.
O estudo recente mostra também que 85% dos focos de Aedes aegypti foram encontrados na área externa dos domicílios, sendo os depósitos dominantes aqueles utensílios que podem ser descartados ou removidos como garrafas pet, lixo, tambores, latas, plásticos entre outros. O coordenador do setor de Vigilância Epidemiológica do Município, Magno Gonçalves, ressalta que a preocupação é maior na região do bairro Bela Vista e São Geraldo onde o Índice de Infestação Predial Individual ficou acima de 5%.
No LIRAa anterior realizado entre os dias 17 e 19 de outubro de 2016 a situação já era de médio risco, mas com IIP menor de 1,3%. O índice satisfatório, que coloca municípios fora de risco para epidemias, é de 0 a 0,9%. Magno explica também que em parte esse aumento no IIP acontece por causa da variação do tempo, já que em janeiro são registradas altas temperaturas e constantes chuvas propícias para a proliferação do mosquito transmissor.
Nesta quinta-feira (19) a Superintendência Regional de Saúde de Divinópolis vai reunir representantes dos 54 municípios do Centro-oeste mineiro a fim de discutir os índices levantados em cada cidade e o surto de febre amarela registrado no norte e leste de Minas, doença também causada pelo Aedes aegypti.
Vale ressaltar que a participação da comunidade na eliminação de possíveis focos é muito importante. Verifique diariamente se existe acúmulo de água em recipientes e descarte materiais que possam servir de criadouro para o mosquito transmissor. Esta é uma questão de saúde. Colabore!
